Justino, um indígena de 45 anos, trabalha como vigilante em um porto de cargas. Enquanto sua filha se prepara para se mudar para Brasília em breve, Justino é tomado por uma febre misteriosa. Em seus sonhos, uma criatura vagueia perdida pela floresta. Ele acredita que está sendo seguido, mas não sabe se quem o persegue é um animal ou um homem.
Primeiro longa-metragem de ficção da diretora Maya Da-Rin, "A Febre" é uma obra hipnótica e sociopolítica que aborda a tradição e cultura indígena na modernidade sufocante de Manaus e do Brasil. Entre o realismo e o mítico, este filme fascinante é também uma história terna sobre família e as mudanças da vida.
Destaque em dezenas de festivais pelo Brasil e pelo mundo, a obra recebeu o Prêmio de Melhor Ator e o Prêmio da Crítica no Festival de Locarno, além de Melhor Filme e Melhor Direção no Festival de Brasília.