A cineasta Jocelyne Saab retorna a Beirute durante um dos períodos de calmaria, três anos após o início da guerra civil, impulsionada pelo desejo de voltar. Ela se depara com os estragos físicos, emocionais e psicológicos da guerra, aterrorizada e triste, sem conseguir encontrar seu lugar na cidade. Nessa busca, ela se comunica com pessoas comuns, amigos, vizinhos, pessoas que viajam de ônibus pelas zonas leste e oeste da cidade. Para cadenciar sua jornada e o desenrolar dramático do filme, Saab utiliza a estrutura de uma carta lida em voz off, escrita pela poeta mundialmente renomada Etel Adnan.