Libuše Jarcovjáková, já apelidada de “Nan Goldin da Tchecoslováquia”, encontra-se num ambiente sufocante depois da Primavera de Praga de 1968. Há poucos locais onde pode se expressar livremente ou explorar a sua sexualidade. O documentário é composto pelas suas inúmeras fotografias e passagens dos seus diários, que capturam a ida dela para a Berlim Ocidental, a fuga para Tóquio e o regresso à Europa, sempre com sua câmera fotográfica como companheira constante.
Realizado pela diretora Klára Tasovská e exibido no Festival de Berlim de 2024, “Eu Não Sou Tudo o Que Eu Quero Ser” é um retrato íntimo e corajoso desta grande artista, abordando questões como a identidade e a sexualidade.