Em meados de agosto em Paris, em um apartamento ensolarado e silencioso, uma jovem mulher fala, pensa, reflete sobre si mesma. A vida cotidiana e pequenos eventos em um longo e ininterrupto monólogo. A câmera retrata ela e seus gestos em planos longos e fixos se movendo pelos cômodos, o espaço, a luz e as sombras de um dia de verão.
“15 de Agosto”, de Chantal Akerman em parceria com Samy Szlingerbaum ("Bruxelles-transit"), foi realizado em 1973, abordando alguns dos temas que a diretora iria falar em suas obras seguintes, além de contar com uma narrativa e mise-en-scène que marcariam seus filmes e sua história dentro no cinema.