Na cidade russa de Arcanjo, repleta de torres com abóbadas e habitada por gente bastante estranha, um grupo de hóspedes chega durante o avanço bolchevique, em 1919. Os moradores do local parecem sofrer de amnésia e, por conta disso, não se lembram do fim da Primeira Guerra Mundial, ocorrido há três meses. O soldado John Boles está no centro desta narrativa circular.
“Arcanjo”, do visionário realizador Guy Maddin, é literalmente um filme como nenhum outro. Com uma impressionante fotografia em preto e branco, esta estranha, selvagem e extraordinária obra é tanto um melodrama quanto uma sátira.