O ousado longa-metragem de estreia da diretora Lizzie Borden propôs retratar um coletivo de artistas mulheres através de uma perspectiva colaborativa. Com o tempo, porém, algumas participantes distanciaram-se do projeto, deixando Borden como a única autora. A obra final reflete a relação tensa entre a cineasta e suas personagens. À medida que o coletivo se desintegra, o próprio filme se fragmenta, entrelaçando personagens fictícios, sons e imagens desconexos e observações multifacetadas de artistas externas ao grupo (Joan Jonas, Barbara Kruger, Nancy Holt e Kathryn Bigelow). O resultado é um retrato vívido e multifacetado do feminismo dos anos 1970.