Nesta segunda parte da sua trilogia autobiográfica iniciada com “Diário para Meus Filhos”, a diretora Márta Mészáros retoma a história da adolescente Juli, sua alter ego, enquanto ela desafia os desejos de sua tia stalinista e deixa a Hungria para perseguir seu sonho de se tornar uma cineasta em Moscou. Lá, Juli deve navegar na máquina burocrática que exige que ela se adapte às suas ideias enquanto procura desesperadamente pelo seu pai desaparecido.
Entrelaçando a jornada de sua heroína com as agitações políticas do Bloco Oriental do pós-guerra - desde a morte de Stalin até a breve promessa de liberalização e a Revolução Húngara de 1956 - “Diário para Meus Amores” é uma representação emocionante de uma jovem encontrando sua voz em um mundo com a intenção de sufocá-la.