Numa pequena aldeia castelhana em 1940, nas ruínas da devastadora Guerra Civil da Espanha, a pequena Ana assiste a uma exibição itinerante do filme “Frankenstein” e fica impactada. Ela questiona sua irmã sobre as profundezas da vida e da morte e acredita nela quando lhe diz que o monstro não está morto, mas existe como um espírito que habita um celeiro próximo.
Uma alegoria fantástica para a Espanha franquista (onde o fascismo sinaliza a morte da inocência, a destruição da imaginação), “O Espírito da Colmeia” é amplamente considerado como o maior filme espanhol da década de 70, um retrato fascinante da vida assombrada de uma criança e um dos filmes mais visualmente cativantes já feitos.